José de Mesquita
Aspeto
José de Mesquita | |
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Nascimento | 10 de março de 1892 Cuiabá, Mato Grosso |
Morte | 22 de junho de 1961 (69 anos) Cuiabá |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Jurista e escritor |
Magnum opus | Espelho de Almas (pdf), 1930 |
Escola/tradição | primeira fase: Parnasianismo; segunda fase: Romantismo |
José Barnabé de Mesquita[1][2] (Cuiabá, 10 de março de 1892 — Cuiabá, 22 de junho de 1961) foi um poeta parnasiano, romancista, contista, ensaísta, historiador, jornalista, genealogista e jurista brasileiro, formado pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1913. Homônimo do seu pai José Barnabé de Mesquita, (1855 — 1892), assinava somente José de Mesquita, foi como se tornou mais conhecido.
- Desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, do qual foi Presidente por 11 anos seguidos (1929 — 1940).
- Foi um dos principais incentivadores à fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso em 1919 e, da Academia Mato-grossense de Letras em 1921, da qual foi Membro Fundador e, Presidente desde a sua fundação até o seu falecimento em 1961, ocupou a cadeira nº 19, cujo patrono é José Vieira Couto de Magalhães.
- É patrono da cadeira de número 7 da Academia Sul-Matogrossense de Letras.
Homenagens
[editar | editar código-fonte]- Escola Estadual José Barnabé de Mesquita, A escola localizada na rua barão de melgaço no bairro Cohab Nova em Cuiabá.
Obras
[editar | editar código-fonte]- Poesias: do amor, da natureza; do sonho, da arte,[1] Cuiabá, 1919;
- Elogio histórico ao Dr. Antônio Corrêa da Costa, Cuiabá, 1921;
- Os Jesuítas em Mato Grosso, Cuiabá, 1921;
- O Catolicismo e a Mulher, Cuiabá, 1926;
- Elogio fúnebre do General Caetano Manoel de Faria e Albuquerque, Cuiabá, 1926;
- Gente e Coisas d'Antanho - Crimes Célebres[2] (ensaio sociológico), Rev. Instituto Histórico de Mato Grosso, ano XVI, tomo VIII, 1926;
- Terra do Berço[1] (poesias), Cuiabá,, 1927;
- A Cavalhada,[1] (contos regionais), Cuiabá, 1928;
- Um Paladino do Nacionalismo (elogio a José Vieira Couto de Magalhães) Cuiabá, 1929;
- Semeadoras do Futuro, (discurso paraninfal, às normalistas de Cuiabá), Cuiabá, 1929;
- Da Epopéia Mato-grossense[1] (poesias), Cuiabá, 1930;
- Corá[3] (conto, 1930);
- O Taumaturgo do Sertão (biografia do Frei José Maria de Macerata), Niterói, 1931;
- Grandeza e Decadência de Serra Acima[2] (ensaio sociológico), Rev. Instituto Histórico de Mato Grosso, n.08 XXV a XXVIII, 1931-1932;
- Atentado contra a Justiça (tese de direito), Cuiabá, 1932;
- Espelho de Almas,[1] (contos), Premiado pela Academia Brasileira de Letras — Rio de Janeiro 1932;
- João Poupino Caldas (ensaio biográfico), Cuiabá, 1934;
- Pela Boa Causa (Conferências, 1934);
- O Sentido da Literatura Mato-grossense[1] (conferência), Niterói, 1937;
- Piedade,[1] (romance), Cuiabá, 1937;
- Relatório da Administração da Justiça de Mato Grosso, Cuiabá, 1937;
- As Necrópoles Cuiabanas, Cuiabá, 1937;
- Manoel Alves Ribeiro[1] (ensaio biográfico), Cuiabá, 1938;
- O Sentimento de Brasilidade na História de Mato Grosso, (discurso de posse) Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, RJ, 1939;
- De Lívia a Dona Carmo - As mulheres na obra de Machado de Assis[4][5] (tese), 1939;
- Sorocabanos em Mato Grosso (ensaio genealógico),[6] 1939;
- Professoras Novas para um Mundo Novo (discurso paraninfal, na solenidade da colação de grau às Professoras, no Liceu Campograndense, Escola Normal Joaquim Murtinho), Campo Grande, 1939;
- A Chapada Cuiabana (Ensaio de Geografia humana e econômica), 1940);
- O Exército, fator de brasilidade (discurso),1940;
- A Academia Mato-grossense de Letras[1] (notícia histórica), Cuiabá, 1941;
- Nos Jardins de São João Bosco[1] (discursos acerca da obra dos Salesianos em Mato Grosso), Cuiabá, 1941;
- Três Poemas da Saudade[1] (poemas), Cuiabá, 1943;
- Bibliografia Mato-grossense em colaboração com o Prof. Firmo Rodrigues e Rubens de Mendonça, Cuiabá, 1944;
- Escada de Jacó[1][7] (sonetos), Cuiabá, 1945;
- Roteiro da Felicidade[1] (sonetos), Cuiabá, 1946;
- No Tempo da Cadeirinha[1][8][9] (contos regionais), Curitiba, 1946;
- Poemas do Guaporé[1] (poemas), Cuiabá, 1949; dentre outros.[10]
Participação em congressos
[editar | editar código-fonte]- Representou o Instituto Histórico de Mato Grosso e o Estado, no 3º Congresso de História Nacional (Rio de Janeiro, 1938);
- Representou a Academia Mato-Grossense de Letras no 1° Congresso das Academias de Letras (Rio de Janeiro, 1936);
- Representou a Academia Mato-Grossense de Letras no 2º Congresso das Academias de Letras e de Intelectuais (Rio de Janeiro, 1939);
- Representou o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso no 9º Congresso Brasileiro de Geografia, (Florianópolis, 1940);
- Representou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso no 1º Congresso Nacional de Direito Judiciário (Rio de Janeiro, 1936) e, na 1ª Conferência Brasileira de Criminologia (Rio de Janeiro, 1936).
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p Verbetes na Enciclopédia de Literatura Brasileira, Afrânio Coutinho, J. Galante de Souza. São Paulo: Editora Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/DNL: Academia Brasileira de Letras - 2ª edição, 2001.
- ↑ a b c Referência bibliográfica no livro Casa-Grande & Senzala – Formação da Família Brasileira sob o Regime da Economia Patriarcal, Gilberto Freyre: Ed. José Olympio, RJ, 1933.
- ↑ Texto no volume X, da coleção Histórias e Paisagens do Brasil, “As Selvas e o Pantanal - Goiás e Mato Grosso”, Ernani da Silva Bruno e Diaulas Riedel. Editora Cultrix, São Paulo - 1ª edição, 1959 e 2ª edição, 1961.
- ↑ Textos no livro Machado de Assis (estudos e ensaios), Editora F. Briguiet & Cia., Rio de Janeiro: “Federação das Academias de Letras do Brasil”, 1940, pg. 7.
- ↑ Citação bibliográfica no livro The Brazilian Othello of Machado de Assis: a Study of Dom Casmurro. Edited by Helen Caldwell, University of California Press. 1960 (em português, O Otelo Brasileiro de Machado de Assis: Um estudo de Dom Casmurro), Trad. Fábio Fonseca de Melo. São Paulo. Ateliê Editorial. 2002. pg. 13. Cit. 6.
- ↑ Texto no livro Anuário Genealógico Brasileiro, Salvador de Moya, Vol. I, 1º Ano, Publicação do Instituto de Estudos Genealógicos, Editora Gráfica da Revista dos Tribunais, São Paulo, 1939, pg. 399.
- ↑ Textos no livro Antologia Poética Ibero-Americana, Gustavo Pavel Égüez: Associação dos Adidos Culturais Ibero-Americanos: Ministério da Cultura - Brasil, 2006.
- ↑ Textos no volume VII, da coleção Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro, “Histórias e Lendas de Goiás e Mato Grosso”, Regina Lacerda. São Paulo, Gráfica e Editora EDIGRAF Ltda, São Paulo - 1ª edição, 1960 e 2ª edição, 1963.
- ↑ Texto no livro Geografia dos Mitos Brasileiros, de Luís Câmara Cascudo. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1983.
- ↑ Verbete no livro Who's Who in Latin America (em português, Quem é Quem na América Latina), Part VI, Brazil, pg. 158, Edited by Ronald Hilton, Stanford University Press, 1945, 3rd Edition.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Categorias:
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